Cuidados com a cobertura da Copa do Mundo de 2014 em destaque no 21º Congresso

O assunto de maior destaque durante a explanação de Rodrigo Farina Mello, gerente de Serviços e Comércio do Sebrae, foi os radiodifusores precisam ter na comercialização da cobertura jornalística da Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, o principal risco está associado à utilização da marca, registrada pela FIFA. Mello explicou que as emissoras não podem utilizar os itens registrados pela Federação, em espaços publicitários.

Quanto à cobertura editorial do evento, não existem restrições. O gerente do Sebrae informou ainda que a melhor maneira de evitar problemas é consultar o escritório da FIFA para esclarecimentos de questões pontuais, além do material disponibilizado no site www.fifa.com.

"É preciso que os radiodifusores gaúchos procurem a informação para utilizarem os termos corretos para não correrem riscos à toa, pois um dos maiores rigores da Federação é o combate à pirataria", disse. A Agert se comprometeu de buscar as informações corretas para repassar aos seus associados.

Rodrigo Mello apontou ainda como principais oportunidades para as empresas gaúchas durante o evento a locação de equipamentos para a imprensa estrangeira, além da comercialização de propagandas dentro das normas da organizadora do mundial.

Mello ressaltou ainda que o Sebrae proporciona assessoria completa para as micro e pequenas empresas, com o objetivo de minimizar os riscos e auxiliá-las a vender ainda mais. Segundo ele, a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul foi a 3ª maior em números, sendo registrada a marca de 3,1 milhões de expectadores de televisão. A estimativa, de acordo com o Ministério do Turismo, é de que o Brasil receba 600 mil visitantes estrangeiros durante a Copa do Mundo de 2014 e que o impacto na economia brasileira gire em torno de R$ 30 bilhões.