Mais de 500 pessoas, entre radiodifusores de todo o país, empresários, presidentes de associações estaduais de radiodifusão e parlamentares, lotaram o Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira (7), data em que se comemora o Dia do Radialista, para acompanhar a cerimônia de assinatura dos termos aditivos de adaptação das outorgas do rádio AM para o FM. No discurso de abertura da solenidade, o presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, destacou que o ato marcava um dia considerado histórico para o rádio brasileiro.
"A possibilidade de migração da faixa AM para FM revigorou a força do rádio. Com melhor qualidade de áudio, diversidade de conteúdo, competitividade e maior alcance das emissoras por meio dos dispositivos móveis, o radiodifusor aceitou o desafio, mesmo sabendo das dificuldades enfrentadas por um setor que não escapou do momento econômico delicado que vem nos atingindo particularmente", disse Tonet.
O presidente da República Michel Temer destacou que o apoio à migração reforça a liberdade de imprensa:
"Temos no texto da Constituição a liberdade plena da imprensa e o que mais tem acontecido nos últimos tempos são os debates das ideias. A migração é fundamental não apenas para a democracia, mas também para a livre atuação da imprensa, porque revela que esse direito não é só uma ideia, é uma ação", afirmou o presidente.
Já o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab revelou a importância do processo para os brasileiros:
"Concluímos que a população atendida com essa mudança chega a 25 milhões de pessoas. Por isso, essa é uma prioridade da nossa gestão", disse Kassab.
Após os discursos, um radiodifusor de cada uma das cinco regiões brasileiras assinou o termo aditivo ao lado do presidente Michel Temer, do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.